Durante toda a nossa vida, desde a gestação até a terceira idade, passamos por várias experiências e vivências que influenciam diretamente nos nossos comportamentos e personalidade. Dentro deste universo, não podemos deixar de incluir a relação que o ser humano possui com os sons, que ocorre nos aspectos biológicos até em situações de diversão e lazer.

Estudar a relação homem-música-saúde dentro da perspectiva da Musicoterapia nos mostra a importância e eficácia em propósitos terapêuticos. Durante as sessões, são trabalhadas as questões emocionais, cognitivas, físicas, comportamentais e sociais a partir de vivências sonoro-musicais que exploram o ritmo, a melodia e a harmonia dentro de atividades interativas e de escuta musical.

A Musicoterapia promove a interação e a escuta musical, com o objetivo de trabalhar as demandas necessárias e queixas do paciente e, portanto, não apresenta o foco de aprendizado musical. Por este motivo, não é necessário que a pessoa saiba música para passar por um processo musicoterapêutico.

Nesse contexto, o musicoterapeuta é o profissional que auxilia o paciente a interagir musicalmente dentro do setting terapêutico, utilizando recursos de grande potencialidade para o processo de reabilitação e abrangendo de forma motivadora e lúdica o estímulo das habilidades sociais e motoras, aspectos emocionais, funções executivas e cognitivas, entre outros.